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segunda-feira, 11 de junho de 2018

INFORMANDO: TEMPO DE REFLEXÃO

O suicídio sempre foi algo presente em nossa sociedade. Dito por alguns como a fuga da realidade, e por outros como um ato de covardia frente as demandas da vida, a conclusão unanime porém, é que foi a última alternativa encontrada por determinados indivíduos para aliviar a dor sentida e vivida, na qual muitas vezes fomos incapazes e perceber e ajudar.

Todos os anos, aproximadamente 1 milhão de pessoas morrem por suicídio. Com um índice de prevalência de 0,0145% e representando 1,5% de todas as causas de morte, o suicídio é 10° maior causa de mortalidade no mundo. Aqui no Brasil, são mais de 12 mil casos ao ano e com um aumento de 40% nos últimos 10 anos entre jovens de 15 a 29 anos. Recentemente o número de pessoas que cometem suicídio aumentou significativamente. E uma parcela, na qual o tais números assustadoramente crescem são entre jovens e adolescentes universitários.

De fora é fácil julgar, na vida e trajetória de um universitário, seja aluno regular na graduação ou na pós-graduação as dificuldades ultrapassam o que muitos rotulam como “obrigação do estudante”. As cobranças e pressões diárias advindas em especial pela crise na educação que se encontra o Brasil, na qual não dá suporte à pesquisa, à ciência e à educação estão adoecendo diariamente nossos jovens. Pressões para publicar, conseguir um bom estágio, procurar emprego, ser mais do que bom, ser sinônimo de perfeição e carregarem consigo a responsabilidade de que em suas mãos encontra-se o futuro do país acarreta em um peso maior do que muitos estudantes conseguem carregar.

As Universidade começam agora a olhar com outros olhos para tais números crescentes. Estamos perdendo estudantes, jovens, filhos, irmãos e amigos para uma batalha na qual o governo sempre há de vencer por sua insistente infidelidade ao povo e por suas doses diárias de corrupção, na qual os menores vem pagando – e com juros altíssimos. Alguns cursos perceberam uma “epidemia” de suicídios entre seus alunos, e centros de psicologia de determinadas Universidades passam a ter um olhar ampliado a fim de fornecer assistência e mobilizar grupos de alunos para procurar ajuda antes de decisões sem volta.

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Contudo, uma grande dúvida move tal temática: O que estamos fazendo frente ao número crescente de suicídios? Não precisamos ser psicólogos, psiquiatras ou ter qualquer formação especifica voltada a saúde mental para ter sensibilidade de perceber quando meu vizinho não está bem, e eu posso ser mais do que alguém que mora ao lado, posso ser uma escada na subida, uma mão que acolhe e ajuda. Em momento algum é descartado o auxílio de profissionais da saúde, mas volto o olhar para que o suporte social seja algo maior e mais forte entre as pessoas. Fala-se muito de acolhimento, mas pouco se fornece-o. E eu te pergunto, hoje o que você fez por alguém que está ao seu lado? O bem e atenção que se fornece, pode ser o mesmo que você irá precisar receber amanhã.

Que os suicídios não tenham sido em vão, que cada um que se foi possa deixar mais do que saudades, deixar também a mensagem de que necessitamos olhar de modo mais enfático para a rotina e pressões vividas no âmbito acadêmico, e em outros contextos que vem adoecendo e prejudicando a qualidade de vida e rotina profissional e familiar. Sempre haverá um novo caminho a percorrer, sempre haverá uma nova possibilidade e um novo modo de enxergar a vida. Não desista. Geralmente é a última chave no chaveiro que abre a porta.

AMIANTO (Supercombo)

Moça, sai da sacada Você é muito nova pra brincar de morrer Me diz o que há, o que que a vida aprontou dessa vez

Venha, desce daí Deixa eu te levar pra um café Pra conversar, te ouvir e tentar te convencer

Que a vida é como mãe Que faz o jantar e obriga os filhos a comer os vegetais Pois sabe que faz bem E a morte é como pai Que bate na mãe e rouba os filhos do prazer De brincar como se não houvesse amanhã

Moça, não olha pra baixo Aí é muito alto pra você se jogar Vou te ouvir, e tentar te convencer (Somos programados pra cair)

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